É este mural formado por um azul imensuravelmente descomunal manchado pelas mais límpidas e também acinzentadas formas que me inspira a escrever.
Ter o privilégio de observar - gratuitamente - a Perfeição
com suas mais variantes cores e formas, com estes sons e tons, que nos dá forças (involuntarias e/ou desconhecidas) para viver.
Este zumbido chato e perseguidor que quando se vai tranqüiliza o natural.
Estas linhas atraentes e amedrontadoras. Pode-se então concluir que a Perfeição é paradoxal quando se chega ao ponto onde não mais é observávelo belo, que de tão belo choca o olhar e nos impede de seguir.
E torna-se doloroso ver as ''máquinas vivas'' que perambulam pela Perfeiçãoa se degradarem, e chega a ser cômico pois não paralizar-lhes-ão a consciência
sem ao menos sentir a sua própria ''podridão alheia'' e recíproca.
Esta extração forçada movida por coisa pouca. Por esta "maldição necessária"que destrói, como uma praga e "Dane-se!", assim como ele disse.
Mas não a minha concepção consciente, mas à sua interpretação quase sempre inútil e (in)consciente sim.
É um ciclo que corrompe algumas poucas almas com um sentimento cruel de impotência-pela minoridade- que corrompe e destrói. E assim logo caem nesta contaminadora e prazerosa tentação.
E ficam os/uns poucos.
Assim como eu. Assim como eu.
sábado, 10 de maio de 2008
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